O jogo de xadrez é um
esporte milenar e se trata de um importante exercício de estratégia e
planejamento para alcançar um objetivo, que no jogo é dar um xeque-mate no Rei.
Mesmo
para quem não jogue, mas entende a finalidade da partida, que é a disputa de
dois enxadristas para ver quem conquista a vitória, encurralando o Rei, daí o
nome xeque-mate
Cada
peça tem um poder de ação.
O
bispo joga na diagonal, a torre pela horizontal e vertical.
O
cavalo é o expert que salta para conseguir atacar ou se proteger de uma peça
adversária.
Ah!
Tem o peão, que de casa em casa auxilia e pode até numa jogada de mestre armar o
golpe para o final da partida.
Mas
o final e a ideia do jogo é conseguir o objetivo de vencer com o xeque-mate.
Trazendo
a ideia para a vida, a estratégia do jogo de xadrez é como o trabalho e outras
atividades, nos quais precisamos traçar planos para alcançar um objetivo.
Cada
um tem seu papel, não há problema em ser peão, bispo, torre ou rainha, pois o
jogo só existe porque tem todas essas peças.
Até
a rainha, peça mais poderosa do jogo, se falhar no cálculo do próximo passo
pode ser abatida.
Então,
encare a vida e sua atividade profissional como um jogo de xadrez. Em qualquer
posição você será importante para o brilho do jogo.
No
jogo de xadrez peão será sempre peão, bispo será sempre bispo, torre será
sempre torre, rainha e rei também serão sempre os mesmos...
Enfim,
na vida a gente decide se quer sofrer o xeque-mate (tipo deixe a vida me levar)
ou se ajudar para o arremate de um objetivo claro, seja como peão, bispo,
torre, cavalo, rainha ou como Rei.
Você, grande Levi Herbeth, não estava na posição de Rei para ser
abatido ao final, nem do Rei que comanda a tropa para conquistar a outra parte
do tabuleiro, mas foi um Bispo gigante.
No campo da luta laboral lutou, teve até, lá no início,
seu momento peão, importante de mais para um momento do jogo da sua vida.
Tempo passa, passou, Bispo virou, não porque nasceu para
ser bispo, mas porque as conexões da vida tem espaço e é necessário que existam
os peões, os bispos, as torres , cavalos e enfim Reis e Damas.
Afinal, se todos fossem peões, batalhas haveriam sem sentido e sem fim, do
mesmo jeito que se todos fossem Reis e Rainhas a vida não teria graça, nem
momentos de emoções, posto que seus postos já estariam postos e dispostos.
Digamos que você cumpriu a missão, que ora se encerra,
com a pujança e retidão de um bispo, fundamental para as grandes jogadas
enxadrísticas do fabuloso mundo da Justiça.
Moral da Estória: já dizia Zé Bidu, vida de Bispo no jogo
do xadrez é defender/atacar o Rei para dar/evitar o xeque-mate, já na vida de Bispo aposentado , o fim é curtir mesmo seu mate-limão nas calçadas das praias
do RN ao Arpoador... Ou não?!
Oficial de Justiça*
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