Boanerges Cezário
Oficial de Justiça
Certa vez, precisei de uma informação
sobre o paradeiro de um executado.
Já tinha ligado para alguns números e
nada de completar as ligacoes.
Pjeteando o processo ( no meu tempo era
folheando), vi que outro colega tinha intimado àquela parte.
Liguei, o colega prontamente me
atendeu, passando os números possiveis (tinha mais de um) como tambem me passou
cópia de um auto de penhora e laudo de avaliação, que haviam sido feitos
recentemente.
Enfim, perguntei alguns detalhes sobre
o executado que eu procurava.
O colega falou que o executado, apesar
de ser uma pessoa fácil de conversar, era difícil de encontrá-lo, pois tinha
diversas ocupações, viajava muito e ainda cuidava de três fazendas, que havia
herdado do pai...
Mas acrescentou que se o encontrasse,
preparasse o tempo que a conversa levaria mais de quatro horas...
Segundo ele, o executado era como
rastro de cobra, difícil de ver, mas quando se vê já tá em cima da bicha enroscada para dar o
bote...
Fiquei pensando quem poderia ser o
colega, que ninguém vê, some não atende
telefone, mas quando conversa tem prosa para mais de 4 horas, deixando para
trás Manoel César* e João Zuza**...
Para encurtar a estória, liguei pro
executado, atendeu de primeira, agendou a vistoria determinada ...só não vi
nada de parecido com o colega que some, não atende celular mas que conversa
mais de 4 horas quando encontra alguem pelos corredores...
Moral da estória: só dê nome aos
bois, se você conhecer os bois, fora
isso é conversa pra matuto escrever causos, ou seja, feiqui nius...ou não?! 😁🫣
Manoel César e João Zuza são dois
colegas que conversam mais do que o homem da cobra*
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